Variação de Temperatura em Diferentes Latitudes

Imagine duas cidades localizadas na mesma latitude, ou seja, sobre o mesmo paralelo, mas situadas em longitudes diferentes, posicionadas em meridianos distintos. Esse cenário é frequentemente explorado em exames para que os estudantes possam analisar diferenças de temperatura e variações de horário.

De maneira geral, a variação da latitude implica mudanças significativas na temperatura. Quanto maior a latitude, mais distante a localidade estará da linha do Equador e, consequentemente, mais próxima dos polos, que são notoriamente mais frios. Isso ocorre devido à curvatura do planeta Terra, que reduz a incidência de radiação solar à medida que a latitude aumenta. Os livros didáticos geralmente apresentam ilustrações para explicar esse fenômeno de maneira clara.

Cidades localizadas na mesma latitude estão igualmente distantes do Equador e, em teoria, devem apresentar temperaturas semelhantes. No entanto, essa regra não é absoluta, já que outros fatores como altitude, proximidade de corpos d’água e densidade urbana também influenciam o clima local.

Por outro lado, a variação de longitude está diretamente relacionada à diferença de horários. No hemisfério ocidental (oeste), quanto menor a longitude de uma cidade, mais próxima ela estará do meridiano de Greenwich e, portanto, mais adiantado será o seu horário. Já no hemisfério oriental (leste), o horário será mais avançado quanto maior for a longitude da cidade, ou seja, quanto mais distante ela estiver do meridiano de Greenwich.

Esse fenômeno ocorre devido ao movimento de rotação da Terra, que gira no sentido oeste-leste. Assim, as regiões localizadas mais a leste “encontram” o Sol primeiro, resultando em horários mais adiantados em comparação às regiões situadas mais a oeste.

Entender essas diferenças geográficas ajuda a explicar fenômenos climáticos e variações temporais, aspectos fundamentais na compreensão da dinâmica global do planeta Terra